Objetos comunicacionais (final)
Na versão final de nossos objetos comunicacionais, mantivemos o layout anteriormente adotado: duas cúpulas de plástico sobre anéis de luz. Contudo, há algumas diferenças em relação ao funcionamento. O toque continua a ser captado por sensores na superfície e convertido em cores primárias na cúpula do outro participante. Porém, agora, os sensores também são capazes de captar os movimentos das mãos sobre o objeto, de modo que geram formas e desenhos na outra cúpula. Além disso, no local do toque, a temperatura da mão em relação à superfície é aferida, e transmitida para o lugar homólogo na cúpula da outra pessoa.
Explicando brevemente a escala de cores adotada, os diferentes movimentos poderão gerar aleatoriamente tons de azul, vermelho ou amarelo, o que garante o elemento surpresa da interação. A pigmentação será determinada pela intensidade do toque. Além disso, vale mencionar que, se os dois participantes tocarem na mesma área de suas respectivas cúpulas, as cores irão se sobrepor. Assim, é como se as mãos se tocassem, reforçando o aspecto comunicacional do projeto.
Por fim, no que tange aos aspectos técnicos, os batimentos cardíacos são medidos por meio de uma pulseira e convertidos em forma de luz no objeto do outro participante. Desse modo, o anel de LED da base passa a piscar no mesmo ritmo da frequência cardíaca captada. Vale destacar que o uso das pulseiras pelos participantes é opcional e não interfere no funcionamento das cores. Assim, o participante pode decidir quando irá compartilhar seus batimentos.
Quanto ao contexto, os objetos foram idealizados para complementarem outras formas de comunicação virtual. Destarte, podem ser utilizados durante chamadas de vídeo e ligações, por exemplo. Embora busquem uma aproximação entre os usuários, não visam à substituição da presença física. O objetivo é tornar a comunicação mais lúdica, afastando-a da impessoalidade das telas.
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